quarta-feira, 30 de março de 2011

PASSEIO PELO CENTRO

Acordamos e fomos dar uma de turistas...pegamos um metrô, que por sinal é eficientíssimo, com várias linhas e estações limpas e organizadas, para a estação Plaza de Armas, onde geralmente começam os passeios, que podem ser feitos todos a pé, pois é tudo perto. A Plaza é o marco zero da cidade e o palco de todas as reivindicações do povo chileno, passeatas, encontros, jogos de tabuleiros, onde aposentados passam o tempo, e os transeuntes os desafiam numa partida, namoros, ou apenas uma forma de contemplar sentado o ir-e-vir das pessoas. Neste dia, coincidentemente, estava ocorrendo uma passeata de estudantes contra o aumento das taxas escolares.

Aposentados jogando no coreto da praça, uma praça tem que ter coreto, não é mesmo?


Na Plaza tem uma estátua de Pedro Valdívia, conquistador espanhol que fundou Santiago em 1541. Ele é o nosso Pedro, também, Álvares Cabral, só que lá tudo é Pedro Valdívia: tem ruas, estátuas dele em pé, a cavalo, sentado...e aí vai uma foto tipicamente turística do Luiz em frente à estátua. Ok, aparece mais o cavalo...figura importante nessa conquista não acham?


Na Plaza estão situados a Catedral, o prédio dos Correios Central e o Museo de História Nacional, um do lado do outro. Só entramos na Catedral. Achei bem simples perto de tantas outras que conheci no Brasil e em outros países.

Capela dentro da Catedral.

Prédio amarelo - Museu - e ao lado, os Correios, observem o contraste dos prédios antigos com um arranha-céu ao lado espelhado, cena comum em Santiago.

Depois passamos em frente à casa Colorada, é uma casa vermelha, típica residência colonial e que está preservada, desde então. Aqui funciona o Museo de Santiago, não entramos.

 





O PAÍS CHILE

Ficamos muito bem impressionados com o Chile, um país estreito mas extenso e ladeado por duas grandes Cordilheiras: a dos Andes e a Oceânica. Um país que não mostra vestígios do terremoto vivido há um ano, o único monumento danificado que ainda encontramos foi o Museu de Arte Contemporânea, que estava fechado por conta dos danos sofridos.
O Chile tem uns 17 milhões de habitantes e desses, 7 milhões vivem em Santiago, uma cidade totalmente metropolitana, limpa, organizada, verde, bonita e...poluída, o que nos permite ver as Cordilheiras dos Andes sempre, mas só delineada, devido ao tamanho da poluição. Os Santiaguinos (assim são chamados) são pessoas educadas, gentis e muito, muito, receptivos, era difícil não encontrar, tanto que não encontramos, santiaguinos que não quisessem nos ajudar, dar informações, apontar o melhor.
Agora há de se ter cuidado com suas bolsas e carteiras, pois por sermos turistas e estarmos concentrados em lugares turísticos, há muito furto de bolsas, documentos e dinheiro, o Luiz foi furtado no metrô. Então, olho em volta e braço na bolsa, principalmente no metrô, em lugares turísticos e com movimentos flutuantes, tipo lanchonetes.

domingo, 27 de março de 2011

RECONHECIMENTO DE ÁREA

Chegando em Santiago, Luiz me disse que o horário era uma hora a menos em relação ao Brasil, então como era uma segunda-feira e estávamos cansados, pois acordamos às 3h para fazer nosso embarque para SP, resolvemos fazer um reconhecimento da área onde estávamos hospedados.
Estava frio e saímos a andar por ruas lindas, arborizadas e limpas, às vezes penso que é tão fácil organizar uma cidade, será que para o nosso Brasil é tão difícil assim, ou a cultura não permite esse tipo de fazer? Me pergunto será que os nossos governadores e ministros não viajam, não conhecem outras culturas e não tiram ideias (ai como é difícil escrever ideia sem acento) para a melhorias das nossas metrópoles???

Bom, divagação à parte, chegamos numa rua linda, a Paulista chilena, cheia de prédios de escritórios maravilhosos, espelhados, altos, contradizendo com algumas construções mais antigas e um trecho com bastante restaurantes nos dois lados da rua: Isidora Goyenechea. Na altura do número 3000, especificamente no Hotel W, hotel design, tem vários restaurantes e bares localizados nele mesmo, além de uma loja de vinhos bastante comentada "El Mundo del Vino", dizem que vale a pena olhar os preços de lá, não testamos.
Mas há uma deli chamada Coquinaria que é de perder o juízo e os pesos chilenos lá dentro, mistura de café, bar, bistrô e chocolateria, armazém, empório e tudo mais (não disse que é de perder o juízo?) fiquei encantada e queria que me deixassem lá o dia todo, ah! ainda tem livraria,  té de las 5 (chá das 5), utensílios para cozinha e muito mais...é um secos e molhados do mundo moderno....queria levar muitas coisas já, mas Luiz disse que ainda iríamos para o Deserto e com peso não vale a pena, deixaríamos para a volta.

Então tá, né? Mas, fiquei triste, então vamos tomar o primeiro pisco sour da viagem (depois tomamos vários) - um drink saboroso feito com pisco, uma aguardente da uva moscatel, clara de ovos e limão, muito parecido com a nossa caipirinha, só que mais suave, e comer pois havia uma mistura de fome e cansaço. Escolhemos comer um sanduíche de brie, rúcula, parma e pesto num pão de ciabatta, D I V I N O...e eu só pergunto Why, Uai...Brasília quero uma já, igual na cidade. Os donos são um inglês, dizem, e uma chilena, que quando estávamos lá negociava com fornecedores mais coisas lindas, como se coubessem, para o local.

Coquinaria - Calle Isidora Goyenechea, 3000 subsuelo - Hotel W - El Golf ou Las Condes
http://www.coquinaria.cl/

HOTEL NERUDA EXPRESS

O hotel foi reservado pelo Luiz, no booking.com, fica no Bairro Las Condes ou El Golf, na rua Vecinal, 40. É muito bem localizado, não é no centro, perto dos passeios mais turísticos, mas é perto de excelentes restaurantes, bancos, câmbios, metrôs e shopping Parque Arauco. O atendimento é excelente, bom café da manhã, quartos e banheiros amplos, na banheira/chuveiro, uma cortininha de babado lindinha...a amplitude do banheiro é no quarto de casal, que eles chamam de acomodação matrimonial. O duplo, que eles chamam twin, duas camas separadas, o quarto também é amplo, mas o banheiro menor, mas ainda assim bom. Indico!



CHEGANDO EM SANTIAGO

Olá, viajamos para Santiago com muitas dicas e curiosidades...Fomos de TAM numa viagem tranquila, salvo pelo horário que tivemos que sair de Brasília, pois não há vôos diretos (nosso aeroporto internacional é muuuuiiiitttoooo limitado em opções), portanto tivemos que ir para Sampa e de lá Santiago. Para o Chile não há necessidade de visto e pode-se viajar com a carteira de identidade em bom estado. Mas, eu prefiro ir com o passaporte.
Sentamos no corredor da aeronave (hello Luiz, estamos indo para o país das Cordilheiras, custava uma vista aérea???), enfim, iríamos vê-la por todos os nossos dias no Chile.

Descemos no Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, vulgo Aeroporto Pudahuel, que é um pouco distante do Centro, cerca de 20 km. 
Traslado confirmado, chegamos ao Neruda Express, vejam tem dois tipos de Neruda, digo Hotel Neruda, pois Neruda só há um, inconfundível...Mas há o Hotel Neruda e o Hotel Neruda Express, esse mais business, e claro o motorista nos deixou no mais chique, que não era o nosso. Achei estranho e perguntei se aquele era o Express, ele disse que sim, descemos com as malas e claro que não era...pegamos um táxi, todos os táxis de Santiago são amarelos e pretos, parecem saídos de um filme, e baratos, vale a pena andar de táxi quando o calo aperta ou quando saímos à noite para um bom jantar. Essa foi a nossa chegada, já meio atrapalhada.
OBS: Ao chegar em Santiago há vários sistemas de transfers, vans, táxi com preço já fechado, agências...o preço gira em torno de 18.000 pesos, sim  a moeda em Santiago tem muitos zeros, que não valem nada. O nosso transfer foi contatado com o Señor Jose Manuel, um fofo, sabe Indiana Jones (Sean Connery, com direito a chapéu e tudo) e o Sr. Jose é super confiável, faz passeios para viñas, estações de ski, lagos, cidades e tudo mais.

Sr. Jose Manuel: jmmoragap@gmail.com.